domingo, 1 de julho de 2012

Arma contra promessas eleitoreiras, plano de governo está esquecido

Teoricamente, planos de governo devem guiar o crescimento da cidade, mas há anos candidatos deixaram as diretrizes de lado (Foto: Arquivo/João Garrigó)
Principal arma contra as promessas eleitoreiras, o plano de governo - vital no passado para os projetos políticos - vem caindo no esquecimento. Com as propostas relegadas a meras cartas de intenções ou raquíticos planos de metas genéricas, o eleitor se vê preso a um voo cego.
“A quase totalidade dos municípios brasileiros tem problemas graves na Educação, Saúde, Transportes e Segurança, só para ficar nos quatro mais gritantes. E não explicar como vai enfrentá-los é fazer pouco da inteligência dos cidadãos. Fuja desse tipo de candidato e jogue no lixo a tal de ‘Carta de Intenção’ que é a mesma coisa que nada”, afirma o analista político Eron Brum.
Ele enfatiza que um documento informado o que se pretende fazer e a forma como será feito é o antídoto para promessas mirabolantes. “Se o candidato não demonstra conhecer os problemas da cidade que pretende administrar é sinal de incompetência ou má fé. O eleitor deve desconfiar”, orienta.
Em Campo Grande, com seus mais de 786 mil habitantes, 74 bairros e 800 parcelamentos, a elaboração de um plano de governo consome, no mínimo, três meses. A estimativa parte do professor de Administração da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Dario de Oliveira Lima Filho. “Um plano estratégico de governo precisa de metodologias, definição de políticas públicas”, exemplifica.
O diagnóstico da cidade requer, ao menos, uma equipe com dez pessoas. Incluindo administrador, economista, engenheiro, arquiteto, sociólogo, educadores.
Para Dario, o excesso de partidos e as alianças de última hora contribuíram para que o plano de governo caísse em desuso. Outro fator preponderante é o loteamento dos órgãos administrativos entre os aliados. Ou seja, como se monta um plano para a Educação, por exemplo, se a secretaria for exigida por um aliado de última hora.
 
Analista político Erom Brum. (Foto: Arquivo)
“No passado, se fazia mais plano de governo em função de poucos partidos políticos, em função da baixa mudança de vertente partidária e alianças de última hora”, salienta.
Candidato por quê? – Com 30 anos de experiência na elaboração de plano de governo, o arquiteto e urbanista Ângelo Arruda afirma que o documento é a forma do “prefeitável” deixar claro o que pretende ao se lançar candidato. “A primeira tarefa é conhecer a cidade. Mas tem que ter olhos para a cidade inteira”.
No passado, o levantamento começava com um ano de antecedência. Sem internet ou dados consolidados, a equipe tinha que ir de porta em porta. “Hoje, acredito que 120 dias é um bom prazo para montar um plano de governo”, afirma Ângelo. Ele frisa que no setor de arquitetura e urbanismo o trabalho é imenso. “Tem que saber onde vão ser construídos os equipamentos de Saúde, de Educação”.
Secretário de Planejamento no governo de Pedro Pedrossian, o economista Wagner Bertoli, afirma que, em caso de vitória, o plano de governo passa por ajustes para caber no orçamento do Poder Público. “É como a vida da gente, você sabe das suas necessidades, mas precisa ver o dinheiro que tem. Dessa forma, algumas coisas já são de imediato, outras ficam para o fim do governo”.
Ao registrar a candidatura, a Justiça Eleitoral exige que sejam entregues as propostas defendidas pelos candidatos a prefeito. O documento deve ter uma via impressa e outra digitalizada.

Notícias Começa hoje a 1ª edição da Bolsa Internacional de Turismo de Mato Grosso do Sul

Divulgação

Começa hoje a 1ª edição da Bolsa Internacional do Turismo (BIT-MS), no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo. O evento intensifica ações de promoção e comercialização dos destinos turísticos entre suppliers (vendedores e fornecedores formados por produtos e equipamentos voltados para o atendimento ao consumidor final, o turista) e buyers (compradores, que são os operadores dos mercados nacional e internacional).

Mais de 45 buyers dos principais mercados emissores participam da BIT-MS. Os operadores são procedentes da Alemanha, Argentina, Bolívia, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Itália, Paraguai, Peru, Portugal, Suécia, Uruguai, Holanda e Rússia. Também já está assegurada a presença das maiores operadoras de turismo do Brasil.

Jornalistas nacionais e internacionais especializados em turismo, também estarão no evento, e terão a oportunidade de fazer pós tours (viagem de familiarização e reconhecimento dos principais destinos do Estado) organizado pelo órgão oficial do turismo, a Fundação de Turismo de Mato grosso do Sul com apoio dos empresários e prefeituras municipais. A iniciativa visa ampliar divulgação, incentivar a comercialização dos produtos sul-mato-grossenses dentro e fora do país e, consequentemente, aumentar o fluxo turístico no Estado.
Para a diretora presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Nilde Brun, a realização do pós tour é essencial para a promoção de Mato Grosso do Sul junto aos mercados nacionais e internacionais. “Vamos apresentar nossos destinos às operadores e jornalistas especializados e conceituados no setor, para que possam divulgar nossos produtos, além de possibilitar a realização de negócios. Essa é uma estratégia que traz resultados imediatos”, disse Nilde. Conforme a diretora presidente os participantes poderão “desfrutar de um dos mais belos ecossistemas do planeta por sua diversidade geológica e botânica e da nossa cultura que expressa costumes e hábitos do homem pantaneiro”, destaca.
Fazem parte da delegação jornalistas de veículos especializados no setor. Do mercado nacional: a Folha do Turismo-Mercados e Eventos com o jornalista Luiz Marcos Fernandes; representando o jornal Brasil Turis, o jornalista Marcos Telore e Gilson Telles da Revista Viagem Turismo/ Editora Abril direcionado ao consumidor final. Veículos internacionais: o jornalista holandês Hans Veltmeijer do jornal Metro, que abrange os países baixos, como Holanda, Bélgica e outros; da Rússia um mercado em expansão como emissor de turistas para o Brasil, Aleksei Khovanov especialista do turismo em Portal e da Itália Francesca Zanutto do Guia Polares que cobre toda a Europa e a América do Sul.

Rodada de Negócios
O evento visa fomentar o encontro entre *suppliers e *buyers para geração de negócios para a indústria turística do Estado, com a realização da Rodada de Negócios amanhã (26 de junho), com operadoras do turismo internacional.
Empresários sul-mato-grossenses do setor foram capacitados através de um workshop pela Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul para participarem da BIT-MS, onde receberam orientação sobre a importância do evento para o mercado turístico do Estado. Conforme a diretora-presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun, esta é uma oportunidade de um contato direto do trade com grandes operadoras nacionais e internacionais, visando fortalecer parcerias, trocar informações e gerar novas oportunidades.
A Bolsa tem como meta promover a comercialização dos produtos turísticos e ampliar a oportunidade de negócios para o setor. “Por meio do formato Encontro de Negócios, empresários, operadores e fornecedores poderão interagir com compradores e vendedores, operadores de nível nacional e internacional, buscando ampliar e fidelizar pacotes e negócios com equipamentos e serviços do destino”, destacou Nilde.
A BIT-MS é iniciativa do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur-MS), através da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae-MS), o Governo Federal, o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav).
O governador André Puccinelli, secretários de Estado do Centro Oeste, operadores e jornalistas especializados nacionais e internacionais, empresários do turismo sul-mato-grossense e prefeitos municipais participam da abertura da Bolsa Internacional de Turismo.
Agenda
Na programação estão incluídos passeio no City Tour, o ônibus percorrerá 42 pontos turísticos da Cidade de Campo Grande; visita ao Museu das Culturas Dom Bosco e trilha no Parque do Prosa. A abertura da BIT-MS acontece hoje (25), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo onde serão recepcionados os participantes com um jantar. No segundo dia da Bolsa, 26 de junho, acontece a Rodada de Negócios, com operadoras do turismo internacional. Entre os dias 27 e 1º de julho, ocorrerão visitas aos locais nos principais roteiros turísticos.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Arlene Prado - Cantora Costariquense está entre os destaques de MS


A cantora Arlene Prado deixa Goias e está entre os destaques de cantores Sertanejo de mato grosso do Sul de 2012!
A morena Costariquense fará parte da Coletanea ESTADAO DO PANTANAL,dirigido pelo Estúdio Regional Produções.
A cantora entrara juntamente com os artistas Jads e Jadson,Munhoz e Mariano ,entre outros, e interpretará a musica RESPOSTA DO EUCALIPTO .
 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

TSE barra candidatura de Rocha ao Senado no PA



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu hoje que o petista Paulo Rocha não poderia ter sido registrado candidato a senador pelo Pará por causa da Lei da Ficha Limpa. No domingo, Rocha obteve 1.733.231 votos e ficou em terceiro lugar, atrás de Jader Barbalho (PMDB), que também foi atingido pela Ficha Limpa por ter renunciado a um mandato de senador em 2001.
Se o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a validade da lei no pleito deste ano, impedindo as candidaturas de Barbalho e Rocha, uma nova eleição para senador do Pará terá de ser realizada. Os votos dados a Barbalho e Rocha, que somaram 57% do total, serão declarados definitivamente nulos. Ou seja, a eleição será anulada porque a maioria dos votos será nula.
Hoje, o TSE confirmou decisão de setembro do ministro Aldir Passarinho Junior que indeferiu o registro de Rocha como candidato ao Senado. Passarinho Junior concluiu que o político não poderia se candidatar porque renunciou ao cargo de deputado federal em 2005 diante de suspeitas de envolvimento no esquema do mensalão.

José Alencar articula ‘Dilmasia’ no 2º turno em Minas

Vice-presidente foi escalado por Lula para coordenar campanha petista no Estado


Ichiro Guerra
dilma
Dilma e seu vice, Michel Temer (PMDB) na reunião com governadores, senadores e deputados coligados
O vice-presidente da República, José Alencar (PRB), foi escalado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para coordenador a segunda etapa da campanha presidencial da petista Dilma Rousseff em Minas Gerais. Ao considerar, nesta terça-feira (5), que o novo governo mineiro foi constituído pelo voto ‘Dilmasia’, Alencar emitiu os primeiros sinais de que haverá uma ofensiva dos defensores da candidatura petista no Estado sobre os eleitores do PSDB. O ‘Dilmasia’ foi o movimento que defendeu o voto em Dilma para presidente e no governador Antonio Anastasia, que se reelegeu no domingo (3).

“Vale tudo para eleger Dilma”, disse Alencar. E, lembrando o fato de Dilma ter nascido em Belo Horizonte, Alencar chegou a dizer que os próprios vitoriosos na disputa estadual (Anastasia e o senador eleito Aécio Neves, a quem elogiou) deveriam se juntar à campanha da petista. Falou até em “responsabilidade cívica”.

“Pela lógica dos elevados interesses nacionais, digo que a vitória de Dilma consulta também aquilo que diga respeito ao interesse do governo de Minas, porque foi vitorioso com votos também do ‘Dilmasia’. Então isso aí é um fato”, afirmou. “Esta unidade, me atrevo a dizer, é claro que isso é impossível, mas deveria ter à frente o próprio governo vitorioso. Seria naturalmente um momento histórico de responsabilidade cívica em favor do nosso país”, completou Alencar. A ofensiva foi deflagrada com o objetivo de neutralizar uma eventual atuação de Aécio Neves em favor do candidato tucano José Serra.

Em Minas, o objetivo é evitar o embate que ocorreu na campanha estadual, entre Lula e Aécio. Por isso, o vice-presidente ressaltou que a campanha regional teve fim e pediu empenho suprapartidário para o segundo turno. “Daqui para frente, estamos falando de Brasil. Acabou eleição do Estado, para Senado e Câmara. Estamos pensando as eleições presidenciais”.

A campanha petista no Estado também vai pregar o fim do “paulistério” na política, enfatizando a origem mineira de Dilma. A ideia é mostrar ao eleitor que a candidata nasceu no Estado e que pode representar a ascensão dos interesses regionais à Presidência da República. A estratégia é apresentar um contraponto à Serra, ex-governador de São Paulo. “Temos uma preocupação muito grande com a hegemonia de São Paulo por uma razão muito simples: São Paulo é a matriz econômica do Brasil, tem toda a força econômica nacional”, disse.

Mesmo debilitado, em função do tratamento contra um câncer, Alencar convocou a chapa aliada derrotada ao Palácio Tiradentes (Hélio Costa, do PMDB, Patrus Ananias e Fernando Pimentel, do PT), além de cerca de 50 deputados, prefeitos e lideranças dos partidos da base governista para darem início às primeiras ações na campanha petista. Todos compareceram à reunião e prometeram fidelidade à chapa nacional.

Depois de uma ligação de Lula, no último domingo, o vice-presidente decidiu assumir a coordenação geral da campanha mineira. A informação é a de ele deve ser uma espécie de consultor político. A coordenação em Minas foi dividida por regiões e setores.

Os presidentes dos partidos aliados serão coordenadores de área. Reginaldo Lopes, que comanda o PT estadual, será o responsável por toda a organização logística. E todos serão subordinados a Alencar. Na próxima quinta-feira, haverá nova reunião para discussão de estratégias.


Já está acertado que o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia (PSB) vai cuidar da relação com os prefeitos. Eles, junto aos deputados, serão os fiadores microrregionais das promessas de Dilma. No primeiro turno Walfrido foi o coordenador do comitê de Dilma e um dos principais articuladores do ‘Dilmasia’. “Podemos manter a estrutura (do comitê) para os prefeitos. Talvez mais leve do que fizemos no primeiro turno”, disse.

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Certidões de nascimento emitidas em maternidades serão eletrônicas

A partir desta quarta-feira (6), as certidões de nascimento emitidas nas maternidades brasileiras serão feitas por meio de um sistema eletrônico elaborado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O serviço será gratuito e serve para dar maior segurança aos documentos.

De acordo com o CNJ, a maternidade que desejar oferecer o serviço deve procurar um cartório de registro civil para estabelecer a parceria e fazer a inclusão do nome no sistema. Dessa forma, serão montadas unidades em cada um dos locais que ficarão em comunicação via internet.

Após o parto, os funcionários cadastrados passarão as informações imediatamente aos cartórios e, em seguida, estes encaminharão ao hospital a certidão com certificação digital.

O sistema interligado permite que a maternidade solicite a emissão da certidão em qualquer região do país, desde que o município do cartório seja o domicílio dos pais da criança. Dessa forma, mesmo se a mãe tiver o filho em uma maternidade distante do local onde mora, poderá registrar o filho no cartório de sua cidade antes mesmo de sair do hospital.
Nas regiões onde não há maternidades, os funcionários cadastrados também poderão solicitar o documento para o cartório mais próximo.

Segundo o conselho, a emissão da certidão nas maternidades é facultativa, mas para quem adotar o novo procedimento o prazo para adaptação é de um ano. As unidades em que o serviço já estava sendo oferecido não precisarão interromper as emissões, mas terão que se adaptar também no prazo estipulado pelo órgão.

Até o momento, 50 unidades já se cadastraram no sistema para prestar o serviço em 12 Estados brasileiros.
 

Certidões de nascimento emitidas em maternidades serão eletrônicas

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Após o parto, os funcionários cadastrados passarão as informações imediatamente aos cartórios e, em seguida, estes encaminharão ao hospital a certidão com certificação digital.

O sistema interligado permite que a maternidade solicite a emissão da certidão em qualquer região do país, desde que o município do cartório seja o domicílio dos pais da criança. Dessa forma, mesmo se a mãe tiver o filho em uma maternidade distante do local onde mora, poderá registrar o filho no cartório de sua cidade antes mesmo de sair do hospital.
Nas regiões onde não há maternidades, os funcionários cadastrados também poderão solicitar o documento para o cartório mais próximo.

Segundo o conselho, a emissão da certidão nas maternidades é facultativa, mas para quem adotar o novo procedimento o prazo para adaptação é de um ano. As unidades em que o serviço já estava sendo oferecido não precisarão interromper as emissões, mas terão que se adaptar também no prazo estipulado pelo órgão.